"Uma estudante de 19 anos, grávida de cinco meses, abortou na residência da Escola Profissional de Torredeita, Viseu, onde frequenta um curso técnico de Contabilidade, estando a recuperar no hospital.
"O caso está a ser acompanhado pela PJ de Coimbra, que aguarda os resultados da autópsia do feto para tomar uma posição. A jovem terá tomado os comprimidos para abortar ainda no sábado e no domingo foi ao Hospital de Viseu por não estar a sentir-se bem. Segundo alguns colegas esta é a terceira vez que a estudante interrompe uma gravidez. A jovem, natural de Cabo Verde, terá tomado comprimidos para provocar o parto. Ao verem o feto, as colegas da jovem entraram em pânico e uma delas ligou para a GNR. Segundo uma colega, ‘Ana’ (nome fictício) pediu ajuda para ir à casa de banho, pois não estaria a sentir-se bem e o bebé foi expelido assim que ela se sentou na sanita. Neste momento, está internada no Serviço de Obstetrícia do Hospital de S. Teotónio, devendo ter alta dentro de dois dias.“Era um rapaz e estava vivo, vi um pezinho a balançar. Pedi uma toalha para o embrulhar e ela disse que era para o bebé morrer”, contou ontem ‘Ana’, adiantando ter colocado o recém-nascido “num balde limpo”. Segundo o director-geral da Escola Profissional de Torredeita, Arcides Simões, a aluna “tem um namorado no Algarve que costuma visitar aos fins-de-semana e nas férias” e este já terá sido “o segundo ou terceiro aborto que fez”, salientando que “não está implicado qualquer estudante ou funcionário da escola”. Na mesma escola mais duas alunas já foram mães e continuaram a estudar. "
no Correio da Manhã, 13/2/2008, pela Jornalista Isabel Jordão
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Uma mãe
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